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Qual é o limite do nosso Egoísmo, Egocentrismo e Tradicionalismo?

Significado de Egocentrismo:

Egocentrismo é a qualidade da personalidade humana que remete ao indivíduo que prioriza a si (seus desejos, pensamentos e necessidades) diante da realidade, tornando-se imersos em uma fantasia apropriada a esse padrão de aceitação e não enxergando a realidade da vida social e das necessidades de outros indivíduos em relação as suas.

Exemplo do uso da palavra Egocentrismo:

Quem tem egocentrismo é uma pessoa desligada dos seus próximos, que fala sozinha e só dirige a palavra a outros para pedir ajuda para si.

Temos em nossa vida varias oportunidades para ajudar e não o fazemos, porque achamos que as pessoas não merecem; vão ficar pedindo outras vezes; se eu pensar nos outros, posso esquecer de mim; quem deve ajudar é o fulano, pois ele mais rico do que eu. Muitas são as justificativas para não estender a mão ao próximo. Os fariseus se reuniram e um deles perguntou: qual é o maior mandamento da Lei? Jesus respondeu: Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: Ame o seu próximo como a si mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda alei e os profetas. Amar ao próximo, este mandamento não tem sido seguido e muitas vezes é esquecido, se olharmos para o mundo, veremos que alguma coisa poderemos fazer. Amar não é somente dar dinheiro, mas falar palavras carinhosas. As necessidades do ser humano nos dias atuais são também de ter alguém que o escute, que lhe de um abraço, lhe de um sorriso, de compreensão e amizade.

 JEZABEL

Jezabel, uma mulher que se parece muito com a mulher contemporânea… Ela é determinada, “inteligente”, capaz de realizar várias funções, independente, decidida, entre outras coisas.

  • I Reis 16:29-33:

Os reis para o povo de Israel iniciou exatamente, com uma decisão do povo. Tempos atrás o povo de Israel pediu um rei para Deus e Ele deu ao povo o que eles pediram, um rei. O primeiro foi Saul, logo depois Davi, depois Salomão. Durante o reinado de Salomão a idolatria se espalhou tão espantosamente que Deus decidiu acabar com o reino de Salomão. Porém, Ele tinha prometido a Davi que o reino pertenceria aos seus descendentes. Então Deus cumpriu sua promessa, dividiu a terra de Israel em dois reinos: Norte e Sul dando o pequeno território do sul à descendência de Davi. O reino do Sul (Judá-Roboão) havia tolerado a idolatria, mas foi no reino do Norte que a ela foi promovida, com Jeroboão, quando fez os dois bezerros de ouro, como opção,  para que o povo não fosse até Jerusalém adorar ao Deus eterno.

Acabe foi o sétimo rei de Israel (reino do Norte), e é nesse cenário que surge Jezabel com seus ídolos e suas tradições. Todos os reis idólatras de Israel foram maus, mas o pior de todos foi Acabe. Seu nome, três mil anos depois de sua existência, segue associado à JEZABEL.

 Jezabel era filha de Etbaal, da Sidônia ou Sidon, que hoje é a terceira maior cidade do Líbano e, na época de Jezabel, era a cidade mais importante da Fenícia. O casamento aconteceu para estabelecer laços entre os fenícios e Israel, sem a autorização de Deus. É observado a necessidade de amizade entre os povos para as guerras ou para evita-las.

 Após seu casamento, Jezabel continuou adorando deuses fenícios, mas não se limitou a isso, pois o que ela queria era combater o culto e a adoração ao Deus Eterno. Recorreu ao dinheiro público para sustentar seus 450 profetas de Baal (deus da terra) para sustentar mais os 400 profetas da deusa Aserá (deusa da fertilidade). Os sacerdotes israelitas foram eliminados ou então tiveram que se exilar no deserto, devido à perseguição da rainha.

  • I Reis 18:4.

Se somarmos as perversas bruxas dos contos de fadas mais a personagem do filme “O Diabo veste Prada”, ainda não chegaremos a figura de Jezabel, porém, ela não foi uma fantasia ou um personagem de uma estória, foi tão real quanto nós, aqui, hoje. Sem Deus no centro de nossos corações, qualquer pessoa pode também se tornar uma Jezabel. Se ela tivesse vivido nos dias de hoje, a veríamos constantemente nas capas das mais famosas revistas. Sentir-se-ia livre para expressar sua sexualidade à sua maneira. Seu esposo seria um homem importante e líder, sobre quem ela teria uma forte influência. Ela certamente foi uma mulher de impacto e poder. Estava sempre enfocado em lucrar com o que lhe era proposto, era muito segura de si mesma e imponente. Suas características são muito estimuladas nos dia de hoje, no mundo, para as mulheres. Era uma mulher feminina, mas terrivelmente destrutiva:

 – Atraente; 

 –  Sedutora;
 –  De língua persuasiva;
 –  Com ideias contundentes;
 –  Tinha grandes qualidades de liderança;

 –  Era uma mulher determinada;

 –  Independente; 

 –  Sem escrúpulos.

  • Salmo 135:15-18

Esta escritura descreve os ídolos e seus adoradores. Jezabel se tornou cega para Deus e cega ao sofrimento dos outros por causa da sua busca a Baal, infelizmente é um mal que muitas das vezes não é fácil de se perceber na vida. Espero em Deus sacudir sua estrutura para que você que Le esta mensagem possa olhar para te e reconhecer e enxerga se por acaso possui algumas das virtudes maliguinas de Jezabel. Não são todas as virtudes Jezabel maliguinas. Possivelmente estava morta espiritualmente. Podemos coloca a Rainha Ester, como referencia de algumas virtudes:

 – Atraente; 

 –  Sedutora; 

 –  De língua agradável; 

 –  Com ideias contundentes direcionadas por Deus; 

 –  Tinha grandes qualidades de liderança; 

 –  Era uma mulher determinada; 

 –  Dependente da direção de Deus para seu povo; 

 –  Com escrúpulos.

 

Jezabel:

  1. Cega para Deus

Todos nós fomos criados com uma real necessidade de Deus para vivermos uma vida plena como diz em II Pedro 1:3-4

Os ídolos oferecem um rápido consolo que temporariamente sana o vazio, eles são como um amuleto para nos sentirmos seguros e para alcançarmos o que esperamos, porém, nunca nos satisfazem plenamente. Ao contrário, nos decepcionam e nos tornam cegos e incrédulos. Ídolos não são somente imagens como as que Jezabel adorava. Qualquer coisa que colocamos no lugar de Deus, aquelas que temporariamente sanam o nosso vazio, são ídolos. Às vezes pode ser nossa própria ambição: trabalho, concurso, realização profissional, etc., como também pode ser pessoas: namorado, marido, mãe, irmão, filhos, etc

Ter ídolos não é uma prática exclusiva dos pagãos, é uma franqueza feminina. Tanto faz se você é cristã ou não. Pode acreditar: idolatria é uma de suas fraquezas. Constantemente precisamos verificar se algo está no lugar que somente Deus pode ocupar em nossas vidas.

O mais dramático exemplo de cegueira de Jezabel foi a do Monte Carmelo.

  • I Reis 18:16-19
    • I Reis 18:22-24

Recorde do desafio de Elias, onde os profetas de Baal aceitaram a proposta e começaram a clamar por seu deus (Baal), a dançar, e Elias, em contrapartida, começou a zombar deles dizendo que gritassem mais alto, pois talvez Baal estivesse dormindo ou teria dado uma “saidinha”, etc. Eles passaram o dia inteiro tentando chamar a atenção do deus deles. Ao final da tarde Elias começou a preparar o altar para Deus: “Com as pedras construiu um altar em honra ao nome do Senhor e cavou ao redor do altar uma valeta na qual poderiam ser semeadas duas medidas de sementes. Depois arrumou a lenha, cortou o novilho em pedaços e o pôs sobre a lenha. Então lhes disse: Encham de água quatro jarras grandes e derramem-na sobre o holocausto e sobre a lenha. Façam-no novamente, disse, e eles o fizeram de novo. Façam-no pela terceira vê, ordenou e eles o fizeram pela terceira vez. A água escorria do altar, chegando a encher a valeta. À hora do sacrifício, o profeta Elias colocou-se à frente do altar e orou: Ó Senhor Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, que hoje fique conhecido que tu és Deus em Israel e que sou o teu servo e que fiz todas essas coisas por ordem tua.Responda-me ó Senhor, responda-me, para que este povo saiba que tu, ó Senhor, és Deus e que fazes o coração deles voltar para ti. Então o fogo do Senhor caiu e queimou completamente o holocausto, a lenha, as pedras e o chão e também secou totalmente a água da valeta. Quando o povo viu, todos caíram prostrados e gritaram: O Senhor é Deus! O Senhor é Deus! Então Elias ordenou-lhes: prendam os profetas de Baal. Não deixem nenhum escapar. Eles os prenderam e Elias os fez descer ao riacho de Quison e lá os matou” (Reis 18:32-40).

  • I Reis 18:16-19
    • I Reis 18:22-24

Elias tinha pedido que Acabe convocasse todos os profetas de Baal, e é interessante notar que Jezabel não estava lá. Ela se dizia chefe dos profetas. Possivelmente não quis se expor a nada que pudesse desestabilizar seu sistema de crenças, esta pensando em si.

Deus deu a ela a oportunidade de livrar-se de sua cegueira, como fez com todas nós e como faz com todas as pessoas. Ele tentou revelar seu poder para ela através de:

“Aqueles que são sábios reluzirão como o fulgor do céu, e aqueles que conduzem muitos à justiça serão como as estrelas, para todo o sempre” (Daniel 12:3).

  1. Sua autoridade, impedindo que chovesse por três anos consecutivos (I Reis 17:1);
    2. Seu poder; ao responder Elias através do sacrifício no Monte Carmelo;
    3. Sua justiça, matando a todos os falsos profetas de Baal;
    4. Sua misericórdia, ao restaurar a chuva (I Reis 18:41);
    5. Sua amorosa paciência, ao dar-lhe tempo para que se arrependesse.

Jezabel continuou com seu coração obstinado e endurecido:

  • I Reis 19:1-3

Você pode imaginar essa situação? Um homem que aparentemente era corajoso teve pavor dessa mulher! Um homem que tinha suas orações respondidas por Deus! Somente um tempo cara-a-cara com Deus, e a companhia de Eliseu ajudaram a restaurar a coragem deste homem desesperado. Elias necessitou ser convencido por Deus, e este lhe mostrou que sua quieta e pequena voz era infinitamente mais poderosa que os vitoriosos alaridos de Jezabel.

  1. Surda ao sofrimento dos outros

O deus pagão da terra e da fertilidade exigia a prostituição no templo e o sacrifício de crianças. Sacrificá-las era tão fácil como cortar o cabelo. Obviamente Jezabel não deu honras a Deus porque ela não tinha respeito pelas pessoas criadas à imagem dEle..

  • I Reis 21:1-16

A cegueira para com Deus ensurdece nossos ouvidos ao clamor dos outros. Jezabel também era surda a morte do seu marido.

Ressentido por causa das inquestionáveis demonstrações do poder de Deus, o coração de Acabe não se voltou para o Senhor. O ambicioso rei desejou possuir a vinha de Nabote. Jezabel reprovou a atitude do marido, porém, não confrontou seu pecado e não o ajudou a ir para Deus. Como poderia se ela mesma não conhecia Deus? Ela tomou o problema em suas mãos: Decidiu fazer feliz ao seu marido sendo complacente com a natureza pecaminosa dele. Valendo-se de enganos e mentiras assassinou Nabote.

Essa é mais uma das nossas fraquezas: autossuficiência, que tem a raiz no egoísmo. Ela se aflora mais quando nos casamos. Queremos dominar as situações. Muitas de nós chegam a pensar em como nosso marido é fraco e “devagar”. Que tolice acreditar que por tentar resolver nossos problemas com nossas próprias mãos eles serão resolvidos! Paramos de depender de Deus e queremos depender das nossas próprias forças. O egoísmo nos torna surdos ao sofrimento alheio.

  1. Consequências da cegueira e da surdez de Jezabel.
  • II Reis 9:30-37
    • I Reis 21:20-26

A falta de vulnerabilidade e humildade foi cara para Jezabel. É muito triste ver que ela chegou até as portas do inferno cheia de arrogância e soberba. Viveu sua vida como quis sem se importar com o custo disso, jamais se curvou diante de Deus. Seu futuro foi um fracasso. Já era viúva antes de morrer. Foi uma péssima mãe, não nutriu nem amou aos seus filhos; os viu nascer somente para depois vê-los morrerem em humilhação entregue a Ball.

Acazias, sucessor de Acabe no trono, reinou por dois anos em Israel e morreu depois de uma queda da sacada se sua casa. Seu neto, rei de Judá e seu filho Jorão, que reinava em Israel, morreram, por meio de Jeú horas antes que ela morresse. Possivelmente o fato de ela ter se arrumado quando viu Jeú fosse por causa do sofrimento que estava sentindo ou simplesmente era muito orgulhosa e queria morrer de maneira “digna”.

Ela deu a seus filhos terras que não eram dela e que só lhes causaram destruição. Seus filhos foram sacrificados no altar de seu próprio orgulho.

Foi mãe de Atalia, e não se sabe qual das duas foi mais cruel. Atalia foi dada em casamento a Jeorão, rei de Judá (reino do Sul), com a intenção de promover união entre Israel e Judá. Seu filho foi morto no mesmo dia em que morreu sua mãe (Jezabel). Quando soube da morte do filho mandou matar todos os descendentes da família real, inclusive seus netos, e governou Judá por seis anos. A Bíblia diz que Judá somente teve paz depois que Atalia morreu à espada no seu próprio palácio.

Sete anos após a morte de Jezabel, não restou nenhum descendente dela como Deus havia profetizado.

A vida tem tudo a ver com tomar decisões. Tomamos decisões todos os dias – o que comer, com quem passar tempo e que tarefas priorizar. As boas decisões levam ao contentamento e a uma vida realizada, ao passo que as más decisões levam ao desapontamento, à dor e ao caos interior. Como a Bíblia diz você colhe o que semeia (Gl. 6:7).

O Ato de tomar boas decisões vem de Deus. Para não nos parecermos tanto com Jezabel tenho quatro dicas:

  1. Entregue suas vontades a Deus. Jezabel fez o contrário e colheu o pior;
    2. Escolha cuidadosamente suas amizades e relacionamentos. Acabe e Jezabel trouxeram à tona o pior um do outro. Eles queriam dominar a vida um do outro e dos outros. Busque conselhos de pessoas sábias. Entretanto, não deixe que elas tomem as decisões por você;
  2. Conheça suas fraquezas e busque se fortalecer. Não deixe que suas fraquezas a dominem;
    4. Peça sabedoria a Deus. Não confie em seus “achismos”, ou seja, na sua própria sabedoria.

Acabe e Jezabel são exemplos perfeitos de duas pessoas que tomaram decisões erradas. Todos nós podemos aprender muito com eles e fazer o oposto, seguindo a Deus, confiando nele em tudo o que fizermos e amando e respeitando um ao outro.

Convivemos diariamente com várias Jezabéis. Esta é uma grande oportunidade de ajudar algumas dessas mulheres a se livrarem de sua cegueira e da surdez espirituais. E para isso é só reconhecer a suas falhas, sei que não é ver a trave (pecado ou erro na vida) em nossos olhos, é mais fácil ver no olho de outra pessoa. A palavra orienta tirar a viga do nosso olho primeiro para depois tirar do seu irmão. Mt 7:3-5.

 

JONAS

JONAS NÃO QUERIA OBEDECER A DEUS. PORQUE JÁ SABIA QUE DEUS IA PERDOAR SE HOVESSE ARREPENDIMENTO GENUINO.

Jonas profetizou no reino de Israel depois da morte de Eliseu. O Senhor disse-lhe: “Vai pregar à grande cidade de Nínive porque a sua maldade chegou ao extremo”.

Deus escolheu Jonas e o comissionou Seu pregador. Deus disse ao Seu pregador Jonas para clamar contra Nínive — isto é, proclamar a mensagem de arrependimento. A cidade de Nínive era a capital do Império Assírio e, naquele tempo, seus exércitos ameaçavam Israel. Os guerreiros assírios eram considerados os mais sanguinários e brutais e gostavam de inventar novas formas de torturar os prisioneiros. Frequentemente arrancavam a pele das pessoas ou as erguiam no ar espetadas no peito por uma grande lança. Talvez, pelo fato de conhecer a crueldade dos assírios, Jonas tenha relutado, pois seu próprio povo já tinha sofrido muito nas mãos deles.

Jonas fez o que muitos homens fizeram, discordando do chamado de Deus. “Deus deve estar brincando comigo! Eu quero é mais que Nínive seja mesmo destruída!” Assim, Jonas tentou fugir de Deus! Observe que ele desceu até a cidade portuária de Jope, para dali fugir para Társis — o destino mais remoto para onde ele poderia ir. É interessante observar quantas vezes encontramos na Bíblia a expressão que “alguém desceu para algum lugar” — quando está vivendo fora da vontade de Deus. “Descer ao Egito” é mencionado diversas vezes, pois o Egito é uma figura do mundo. Sansão desceu a Timna, etc. Os homens fogem de Deus por diversas razões: medo, fama, fortuna, fraqueza e, algumas vezes, por pura tolice — mas nunca fé! Jonas fugiu por causa do ódio pessoal contra aqueles a quem tinha sido enviado. Ele sabia que, se o povo de Nínive ouvisse a mensagem e se arrependesse, Deus os perdoaria e pouparia da destruição. No entanto, Jonas queria que todos eles fossem para o inferno! “Não, não, mil vezes não — que vão para o inferno, pois é o que merecem”, era a atitude de Jonas. Mais tarde, após Deus persuadi-lo a ir (na verdade, a contragosto), Jonas acaba emburrado e pedindo que Deus o faça morrer. Seus sentimentos pessoais estavam tentando interferir com o modo de Deus agir. Aparentemente, Jonas não entendia, mas aos olhos de Deus ele não era melhor — não era mais justo — do que aqueles a quem odiava. Receio que hoje, muitos cristãos tenham a mesma falsa suposição. O apóstolo Paulo diz em Romanos 3:10: “Não há justo, nem um sequer”. A palavra “sequer” inclui todos nós, salvos e perdidos da mesma forma. A única justiça que um cristão tem é justiça imputada — a de Jesus Cristo, que Ele nos dá. Sem que essa justiça seja atribuída a nós, ninguém poderia ir aos céus. A partir disso, podemos ver que a atitude de Jonas era completamente errada e nenhum de nós deve pensar de si mesmo mais do que convém. [Romanos 12:3].

Jonas estava determinado a fugir da ordem de Deus, tentou fugir do Senhor. Chegou a Jope e encontrou um navio que partia para Társis, mas Deus está infinitamente mais determinado a fazê-lo obedecer. Disputar quem tem a vontade mais forte com Deus não é uma competição justa! Jonas poderia ter sido interrompido em qualquer ponto em sua viagem para Jope, mas Deus permitiu que ele comprasse a passagem e embarcasse no navio fenício que ia para Társis.

JONAS É LANÇADO AO MAR.

Deus permitiu que uma forte tempestade pusesse o navio em perigo de se fazer em pedaços. Os marinheiros tiveram medo e cada um invocava o seu deus. Entretanto, Jonas exausto da caminhada, Jonas entra no porão do navio e adormece profundamente. Enquanto ele está dormindo, Deus prepara uma grande tempestade no mar — na verdade uma tormenta tão grande que os marinheiros ficam apavorados e o capitão acorda Jonas e pede que ele ore ao seu Deus! A tripulação começa a lançar a sorte (diríamos hoje, “tirar palitinhos”) para determinar por causa de quem sobreveio todo aquele mal. Jonas é identificado como o culpado, e eles o interrogam para saber o motivo de todo aquele problema. Jonas admite que estava desobedecendo ao seu Deus — fugindo da sua presença — e os marinheiros ficam revoltados com a atitude dele. Eles então perguntam o que podem fazer para reverter a situação e fazer a tempestade passar. Acho que a resposta de Jonas os pegou de surpresa, pois ele lhes disse que deveriam lançá-lo ao mar! Bem, mesmo aqueles marinheiros pagãos não eram homens sem coração, de modo que relutaram e procuraram de todas as formas levar o navio de volta a terra. Quando reconheceram que seus esforços eram vãos, pois a tempestade ficava cada vez pior, eles acabam orando ao Deus de Jonas — pedindo que Ele os poupasse e os perdoasse pelo que precisariam fazer! Quando tudo o mais não funciona, lance o profeta ao mar — e assim eles fizeram! Quando a tempestade parou miraculosamente, ficaram tão impressionados que adoraram ao Deus de Jonas, ofereceram sacrifícios e fizeram os votos normais que os homens fazem quando passam por esse tipo de experiência emocional. (E logo esquecem tudo.) Seria fácil espiritualizar suas ações e compará-las à salvação, mas isso é altamente improvável. O capitão despertou-o e disse-lhe: “Como podes dormir? Levanta-te e invoca o teu Deus para que não pereçamos”. Em seguida, lançaram sortes para saberem qual deles era o responsável por aquela desgraça. A sorte caiu em Jonas, que disse: “Sei que foi por minha causa que nos sobreveio esta tempestade!”.

Os marinheiros fizeram os maiores esforços para alcançar a terra, mas foi em vão. Então, invocando o Senhor, disseram: “Senhor, não nos deixeis morrer por causa deste homem”. E atiraram Jonas ao mar. No mesmo instante, o mar serenou. O Senhor mandou um enorme peixe, que engoliu Jonas. Jonas esteve no ventre do peixe durante três dias e três noites e pedia ao Senhor seu Deus que o salvasse. O Senhor mandou então ao peixe que o vomitasse na praia.

O próximo evento então tem sido criticado, ridicularizado e declarado como impossível — mas o próprio Jesus Cristo citou essa “história do peixe” como sendo representativa da sua própria morte, sepultamento e ressurreição. Começando no verso 17 do capítulo 1, lemos o seguinte:

“Preparou, pois, o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe.”

O verso 1 do capítulo 2 continua:

“E orou Jonas ao SENHOR, seu Deus, das entranhas do peixe. E disse: Na minha angústia clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz. Porque tu me lançaste no profundo, no coração dos mares, e a corrente das águas me cercou; todas as tuas ondas e as tuas vagas têm passado por cima de mim. E eu disse: Lançado estou de diante dos teus olhos; todavia tornarei a ver o teu santo templo. As águas me cercaram até à alma, o abismo me rodeou, e as algas se enrolaram na minha cabeça. Eu desci até aos fundamentos dos montes; a terra me encerrou para sempre com os seus ferrolhos; mas tu fizeste subir a minha vida da perdição, ó SENHOR meu Deus. Quando desfalecia em mim a minha alma, lembrei-me do SENHOR; e entrou a ti a minha oração, no teu santo templo. Os que observam as falsas vaidades deixam a sua misericórdia. Mas eu te oferecerei sacrifício com a voz do agradecimento; o que votei pagarei. Do SENHOR vem a salvação. Falou, pois, o SENHOR ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra seca.” [Jonas 2:1-10].

A primeira coisa que precisamos ver é que Deus preparou um peixe para engolir Jonas! É possível que esse peixe tenha sido uma baleia ou um tubarão-baleia — ambos podem engolir um homem adulto. Existe o registro de uma baleia que destruiu um pequeno barco de onde os pescadores estavam tentando atingi-la com um arpão, mas que foi pega horas depois. Pelo menos um dos homens estava desaparecido do barco que fora atingido, e era tido como morto afogado. No entanto, quando abriram a barriga da baleia, lá estava o marinheiro desaparecido! Ele estava todo branco, devido aos ácidos no estômago da baleia e ficou insano por vários dias, mas estava vivo e posteriormente recuperou os sentidos! Esse é um incidente interessante e mostra que um homem pode sobreviver por certo tempo dentro do ventre de uma criatura marinha. No entanto, eu creio, ao contrário da noção popular, que Jonas de fato morreu! Observe no verso 6 do nosso texto que ele diz “contudo, fizeste subir da sepultura a minha vida” e as palavras poéticas de Jonas parecem pintar um quadro de morte, sepultamento e depois de ressurreição. Também acredito que o fato de o Senhor Jesus ter usado Jonas como uma ilustração da sua própria morte, sepultamento e ressurreição, permite essa interpretação. Mas, seja lá o que tenha ocorrido, após três dias e três noites no ventre do peixe, Jonas foi vomitado sem cerimônia em uma praia. Falemos sobre como endireitar um pregador. Primeiro, Deus matriculou Jonas na “Universidade da Baleia”. A oração de Jonas quando estava no ventre do peixe foi sua dissertação de doutorado. Após Deus transformar o coração de Jonas, este finalmente pegou a estrada para Nínive!

OS HABITANTES DE NÍNIVE FAZEM PENITÊNCIA

De novo o Senhor disse a Jonas: “Vai a Nínive!”. Desta vez, Jonas foi e andou pelas ruas da cidade, um dia inteiro, clamando: “Daqui a 40 dias Nínive será destruída”. Os ninivitas creram em Deus, fizeram jejum e vestiram-se de luto, desde o maior ao menor. Deus teve compaixão deles e perdoou-lhes. Em seguida, lemos nos versos 1 e 2 do capítulo 3:

“E veio a palavra do SENHOR segunda vez a Jonas, dizendo: Levanta-te, e vai à grande cidade de Nínive, e prega contra ela a mensagem que eu te digo.”

Jonas recebe sua ordem para marchar novamente. Desta vez, Jonas foi e andou pelas ruas da cidade, um dia inteiro, clamando: “Daqui a 40 dias Nínive será destruída”. Você não fica contente em ver que nosso Deus sempre concede uma “segunda chance”? Eu fico! Se nossa salvação dependesse da nossa imediata e total obediência, nenhum de nós entraria nos céus. Observe também que Deus não lhe permitiu pregar aquilo que “estava em seu coração” — sem dúvida um sermão no qual ele pediria que Deus não tivesse misericórdia e que destruísse a todos. Não, Deus lhe dá instruções explícitas para pregar exatamente a mensagem que Ele vai lhe dar — não a resenha de um livro, nem sua própria opinião, não o que sua mãe ou os diáconos lhe pediram para pregar. Nem mesmo o que ele quer pregar da Palavra de Deus, mas estritamente a mensagem dada por Deus. “Mas Deus, se eu pregar sobre isto, as pessoas ficarão aborrecidas e não voltarão mais!” Louvado seja o Senhor! Essa “espada de dois gumes” divide e, se vier a ofender alguém, que assim seja! Muitos (talvez a maioria) dos pregadores têm essa ideia que sua principal responsabilidade é com a popularidade, para que o número de pessoas na congregação seja bom. Deus não está impressionado com popularidade ou com os números. Aqueles que deixam de declarar todo o desígnio de Deus estão no caminho de Jope, percebam ou não, e estão cometendo um grande erro. É muito mais fácil pregar sobre o amor de Deus e sobre o fruto do espírito do que “tosquiar as ovelhas”, falando sobre os pecados da carne, mas algumas vezes Deus insiste que façamos nosso trabalho de redarguir, repreender e exortar! [2 Timóteo 4] Se houve um tempo na história desta nação quando o arrependimento e o reavivamento são desesperadamente necessários, esse tempo é agora! Somos uma civilização decadente e paganizada, a despeito de todas as afirmações em contrário, e qualquer idiota pode discernir a rápida deterioração da nossa fibra moral e espiritual. Nossos adolescentes estão se matando uns aos outros, nosso governo está falido moralmente — mas os analistas com óculos de lentes cor-de-rosa insistem que tudo está bem, pois a economia continua prosperando. Que Deus nos ajude! “Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos.” [Jeremias 8:20].

Vejamos que mensagem Deus deu a Jonas para pregar. Era uma mensagem de 30 a 45 minutos de duração, com rimas para dar maior ênfase e terminava com um poema. Certo? Não, ela consistia de apenas sete ou oito palavras na nossa tradução portuguesa e foi “pregada” por um homem que certamente não tinha no seu coração aquilo que estava dizendo. Ele foi forçado a pregar aquela mensagem. Na nossa mente, podemos imaginar Jonas entrando na grande cidade, olhando temerosamente para os lados, esperando a qualquer momento ser reconhecido como judeu e atacado — somente seu medo excedia seu ódio por aquele povo. Após caminhar aproximadamente um terço da distância, percorrendo a grande cidade, ele tomou coragem e começou a clamar: “Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida.” Você pode imaginar alguns dos comentários que uma mensagem como essa receberia em nosso país hoje? “Rapaz, que sermão sem graça! É curto demais, não tem assunto nem estilo! Ouvi-lo é uma perda de tempo!” No entanto, aqueles que fizessem esses comentários estariam deixando de reconhecer o aspecto sobrenatural da mensagem. Era a Palavra de Deus para Nínive e para o Império Assírio, e a Palavra de Deus nunca volta vazia, ela sempre realiza seu trabalho! Nós, pregadores, precisamos nos preocupar mais com o que Deus diz, em vez de como moveremos o coração dos homens. Um pregador amigo meu sempre faz o comentário que não podemos nem mesmo criar ansiedade na mente dos nossos ouvintes.

Jonas continuou percorrendo aquela grande cidade proclamando a simples mensagem de arrependimento e o resultado foi sem paralelos em toda a história humana! A Palavra de Deus diz que do maior (o rei) até o menor, os ninivitas creram na mensagem pregada por Jonas, arrependeram-se da sua impiedade e humilharam-se diante de Deus, fizeram jejum e vestiram-se de luto!   Por causa do arrependimento genuíno deles, Deus reteve sua mão de julgamento até um tempo posterior. A história registra que muitos anos mais tarde, os ninivitas voltaram aos seus caminhos pecaminosos e Deus acabou destruindo o império assírio, mas isto mostra o que Deus pode fazer nos corações dos homens. Mesmo nas mãos de um indivíduo relutante e sem entusiasmo, a mensagem de Deus alcançou o resultado desejado.

O SENHOR REPREENDE JONAS

Jonas saiu da cidade e sentou-se para ver o que aconteceria. achando que aquela demonstração de conversão fosse apenas fingimento da parte dos ninivitas. Talvez Deus descubra que eles estão apenas fingindo e os destrua. Apesar de ter testemunhado um tremendo milagre, a raiva de Jonas por aquele povo continuava a ofuscar qualquer vestígio de compaixão. Agora que seus piores temores se concretizaram e Deus realmente poupara aquele povo, Jonas fica irado! No entanto, Deus trata esse pregador petulante como se fosse uma criança. Começando no verso 1 do capítulo 4, temos:

“Mas isso desagradou extremamente a Jonas, e ele ficou irado. E orou ao SENHOR, e disse: Ah! SENHOR! Não foi esta minha palavra, estando ainda na minha terra? Por isso é que me preveni, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus compassivo e misericordioso, longânimo e grande em benignidade, e que te arrependes do mal. Peço-te, pois, ó SENHOR, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver. E disse o SENHOR: Fazes bem que assim te ires? Então Jonas saiu da cidade, e sentou-se ao oriente dela; e ali fez uma cabana, e sentou-se debaixo dela, à sombra, até ver o que aconteceria à cidade. E fez o SENHOR Deus nascer uma aboboreira, e ela subiu por cima de Jonas, para que fizesse sombra sobre a sua cabeça, a fim de o livrar do seu enfado; e Jonas se alegrou em extremo por causa da aboboreira. Mas Deus enviou um verme, no dia seguinte ao subir da alva, o qual feriu a aboboreira, e esta se secou. E aconteceu que, aparecendo o sol, Deus mandou um vento calmoso oriental, e o sol feriu a cabeça de Jonas; e ele desmaiou, e desejou com toda a sua alma morrer, dizendo: Melhor me é morrer do que viver. Então disse Deus a Jonas: Fazes bem que assim te ires por causa da aboboreira? E ele disse: Faço bem que me revolte até à morte. E disse o SENHOR: Tiveste tu compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste, nem a fizeste crescer, que numa noite nasceu, e numa noite pereceu; e não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive em que estão mais de cento e vinte mil homens que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e também muitos animais?” [Jonas 4:1-11].

Jonas está agindo como uma criança teimosa, de modo que Deus o trata da forma apropriada! Quase podemos ouvir Deus usando “linguagem infantil” em suas respostas a Jonas — “Pobrezinho, está magoado comigo? Venha, sente-se aqui debaixo da sombra desta planta. Veja, o verme malvado comeu a planta! E o sol e o vento quente estão fazendo meu menino desmaiar?” Esta maneira condescendente tem o objetivo de deixar Jonas constrangido por sua atitude infantil e, ao mesmo tempo, mostrar-lhe a grandeza da graça de Deus para um povo que não merecia Sua misericórdia. O ódio de Jonas pelos ninivitas era compreensível, considerando-se toda a maldade que eles perpetraram, mas e as 120.000 pessoas, sem mencionar os animais, que sofreriam se Deus destruísse a cidade? Nossa velha, caída e depravada natureza humana raramente vê o “quadro grande”, pois somos egoístas e queremos que tudo seja feito da nossa maneira. Deus não devia explicações a Jonas, mas graciosa e pacientemente explicou Sua vontade soberana a ele. Sim, Deus preparou um pregador, providenciou um grande peixe, uma planta, um verme e um vento quente para realizar sua boa e perfeita vontade. O peixe era tudo o que era necessário para que o trabalho do pregador fosse realizado — a planta, o verme e o vento foram para a instrução de Jonas!

 

OS DICIPULOS DE JESUS, QUEM SERA O MAIOR NO REINO DE DEUS?

QUEM É O MAIOR?

18 Por aquele tempo, os discípulos perguntaram a Jesus qual deles seria o maior de todos no reino dos céus.

2-3 Jesus chamou uma criancinha, pô-la no meio deles e disse: Se não se mudarem totalmente a direção das vossas vidas e se não se tornarem como criancinhas, jamais entrarão no reino dos céus.

Pois aquele que se tornar pequeno e simples como esta criança será como o maior de todos no reino dos céus.

E qualquer que receber uma criança como esta, em meu nome, esse estará a receber-me a mim.

Mas se qualquer de vocês fizer com que um destes pequeninos que crêem em mim perca a fé, melhor seria que fosse atirado ao mar com uma pedra de moer amarrada ao pescoço.

7-9 Ai do mundo por causa de todas as suas maldades! A tentação de fazer mal nunca desaparece, mas ai daquele que provocar a tentação! Portanto, se a tua mão ou o teu pé te fizerem pecar, corta-os e deita-os fora. Mais vale entrar aleijado no céu do que estar no inferno com ambas as mãos e ambos os pés. E se o teu olho te fizer pecar, arranca-o e deita-o fora. Mais vale entrar com um só olho no céu do que estar no inferno com os dois.

Mateus 18:1-4: “Naquela hora, aproximaram-se de Jesus os discípulos, perguntando: Quem é, porventura, o maior no reino dos céus? E Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles. E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus.”

Vivemos num tempo em que todo mundo quer ser o primeiro, o maior, o vitorioso. Todo mundo quer receber o diploma de honra, a medalha de ouro, o troféu e os parabéns. Ensinamos aos nossos filhos desde pequenos: se você for médico tem que ser o melhor, se for professor, tem que ser o melhor, se você é um engenheiro que seja o mais destacado. Enfim, vivemos numa cultura onde o último, não vale nada. Temos que ser os melhores; comprar o melhor carro, o melhor sapato, a melhor casa. Os discípulos não eram diferentes de nós. Por isso eles chegaram e perguntaram: “Quem será o maior no Reino de Deus?” Ah, queridos, se eu pudesse ser o último a entrar no Reino de Deus, já estaria feliz por toda a eternidade. Que grande alegria poder entrar, mesmo que fosse no último lugar. Mas parece que para os discípulos não bastava. Eles queriam ser os maiores. “Quem será o maior no Reino nos Céus? Quem será o primeiro, O medalha de ouro? Então o Senhor Jesus, tomou uma criança, colocou-a diante dos discípulos e disse: “Se alguém quiser ser o maior no Reino do Céu terá que aprender a ser como esta criança.”

Eu tenho ouvido muitas vezes pessoas dizerem querer ser como criança, significa ser puro, inocente e sincero. Mas, você acha que pureza, sinceridade e inocência são patrimônio das crianças? Um homem adulto também pode ser puro, sincero e inocente. Jesus não estava falando destas qualidades. A pergunta dos discípulos foi: “Quem será o maior, o primeiro, o vitorioso?” E Jesus diz: “Se você quer ser tudo isso, você tem que tornar-se como uma criança.”

Pensemos um pouco no que Jesus estava querendo dizer. Nesta vida não há ninguém mais indefeso que uma criança recém-nascida, ela precisa da mãe para tudo. Não pode sobreviver sem a ajuda da mãe, não pode se alimentar nem aprender a andar sem a ajuda da mãe. Se um adulto for deixado no deserto do Saara com uma mochila cheia de comida, uma espingarda para se proteger, uma caixa de fósforos para fazer fogo e um cantil de água, sobreviverá. Mas leve uma criança ao deserto, com muita comida, água, com armas pra se defender, cobertores para se aquecer. Em dois dias você encontrará essa criança morta. Por quê? Porque a criança é dependente, a criança precisa de outra pessoa, precisa de uma força superior.

Analisemos a pergunta dos discípulos: “Quem será o maior no Reino do Céu?” Eles sempre pensando em vitória, prestígio, sempre querendo ser o primeiro, o principal. E Jesus toma uma criança e diz: “Se você quer ser o maior no Reino dos Céus, tem que aprender a ser como esta criança.” Em outras palavras, tem que aprender a ser dependente, tem que tornar-se indefeso, incapaz, tem que sentir a necessidade de um poder maior. Essa é a única maneira de ser o primeiro no Reino dos Céus.

Talvez você seja uma pessoa que não consegue a vitória na vida espiritual. Não consegue abandonar sentimentos que tem que tirar do coração, nem pensamentos imundos que tem que tirar da cabeça. Talvez você seja alguém completamente escravizado a um vício, droga, bebida, promiscuidade. Talvez seja alguém que não pode controlar o seu temperamento, não pode dominar seu caráter, anda por caminhos tortos. Alguém que está arruinando sua família, esposa e filhos. Vai arruinar sua igreja, seus amigos, você mesmo, seu futuro, seus planos, vai jogar tudo no lixo, mas não consegue, não tem forças para sair. Quer ser vitorioso, conseguir a medalha de ouro na vida espiritual, mas não tem forças. Sabe por quê? Sabe por que não consegue a vitória? Porque você está tentando lutar com suas próprias armas. Você está tentando vencer com seu domínio próprio, com seu autocontrole.

Você está querendo sair da situação em que se encontra, usando suas próprias forças. Você tenta encontrar a saída apenas com recursos humanos. Mas o Senhor Jesus diz hoje: “Quer ser vitorioso”? Tem que se tornar indefeso, tem que cair no pó, ao chão. Tem que entender que sem Mim, você não é ninguém, que você não pode, mas Eu posso, e Sou a única pessoa no mundo que pode fazer algo por você.

Ao longo da Bíblia encontramos muitos personagens que não deixavam Deus atuar em sua vida. Eles queriam ser os primeiros por seus próprios meios. Eles tinham seus próprios planos de vida. Não queriam ajustar a sua vida ao plano divino. Tinham seus próprios sonhos, sua própria maneira de ser cristãos, de ser religiosos, sua própria maneira de alcançar a salvação. Na vida deles não havia lugar para Deus, mas queriam ser os primeiros no Reino de Deus. Então Deus permitiu que caíssem ao chão, que comessem terra, que beijassem o pó, e lá na impotência, no fracasso, na miséria, entenderam que precisavam de um poder superior.

Saulo de Tarso teve que cair do cavalo e com o rosto na terra, para entender que estava perseguindo o Senhor Jesus.

Jonas teve que ser engolido por um grande peixe e chegar ao fundo do mar, para entender que “do Senhor é a salvação”.

Maria Madalena teve que cair uma vez, outra e outra. Prometia e nunca cumpria. Foi ao fundo do poço e lá, quando achou que estava perdida, acabada, sem forças, que não havia mais esperança de salvação, clamou em sua impotência e o Senhor Jesus a alcançou, transformou-a e a fez uma mulher totalmente diferente.

Pedro sempre quis ser o primeiro. “Todos poderão abandonar-Te”, dizia, “eu nunca! Esses covardes poderão Te deixar, eu nunca! Seguir-Te-ei até a morte!” Mas, foi o primeiro traidor. Com medo de uma humilde empregada, escondeu-se e falou impropérios, palavrões para que não fosse identificado como discípulo de Jesus. Traiu Jesus e lá, na miséria da derrota, entendeu que não poderia ser o primeiro no Reino dos Céus confiando em suas próprias forças. Tinha que depender do poder maravilhoso de Deus.

Amigo querido, talvez você tenha lutado dia após dia, e sente que o Espírito de Deus está lhe chamando. Talvez você já foi um membro de igreja. Pensava que era um grande cristão, com seu moralismo, com sua obediência fiel aos mandamentos, com sua estrita observância do sábado. Foi em cima disso que você construiu seu cristianismo. E onde está hoje? Completamente longe da Igreja e neste momento está aí tremendo, sofrendo em seu coração com medo de tomar sua decisão ao lado de Cristo. Porque pensa: “Para que prometer se vou fracassar?” Você não acha que talvez você chegou a esse ponto para entender que precisa do poder de Deus? Ah, meu amigo, quando você entender que como homem não pode fazer nada, talvez você deixe Jesus fazer. Quando você deixar de depositar sua confiança apenas na Igreja, ou na sua boa conduta, ou nas pessoas que você levou para Jesus, e passar a depositar sua confiança de salvação em Cristo, então você verá o que Ele é capaz de fazer.

Será que neste momento estou falando para alguém em situação semelhante? Você é um daqueles que acha que a vida não tem mais sentido? Eu lhe digo uma coisa: Deus o chamou de tantas maneiras, suplicou. Havia lágrimas nos olhos de Deus cada vez que lhe dizia: “Filho, venha a mim!” E você andou por seus próprios caminhos. Nunca levou Deus em conta. Mas, se você chegou onde chegou, por favor não pense que foi castigo de Deus. Nunca pense que Deus deixou você chegar a esse ponto para dar-lhe uma lição. Não! Agora, Deus pode usar esse momento difícil que você está vivendo para acordá-lo e lembrá-lo de que Ele existe. Eu não conheço sua vida, não sei do seu problema, mas você pode ir agora a Deus. E Ele pode, se quiser, operar um milagre. Eu não vou prometer que farei uma oração aqui e você ficará curado, não. Mas você poderá aceitar a Jesus, e sentir a paz, e entenderá que vale a pena continuar vivendo o pouco tempo de vida que você tem. Vale a pena contar a outros do amor de Jesus, vale a pena procurar outros jovens e dizer: “Eu segui o seu caminho e olha o meu fim. Por favor, venha a Jesus enquanto há tempo.” Sua vida ganhará sentido. A morte pode até chegar, mas que importa? Você agora tem fé, esperança. E quando Jesus voltar, nesse dia, você ressuscitará transformado.

“Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade”. (I Coríntios 15:53)

Você poderá abraçar o Senhor Jesus. E será plenamente feliz com Ele.

Estou falando para alguém que está endurecendo o seu coração? Dia após dia, sente o Espírito de Deus falando? Cada vez que você passa em frente a uma Igreja, o Espírito de Deus bate em seu coração; cada vez que você liga uma emissora de rádio, com uma mensagem espiritual, treme o seu coração? Cada vez que você liga a televisão e vê alguém falando da Palavra de Deus, você treme? Cada vez que vê alguém com uma Bíblia na rua, o Espírito de Deus bate em seu coração e diz: “Filho, vem a mim!” Até quando? Até quando você acha que Jesus tem que suplicar? Até onde você vai? Até quando vai adiar? Até quando você vai esperar? Hoje é o dia de salvação. Hoje é o dia da oportunidade. Hoje é o dia de reconhecer que você não é ninguém sem Cristo. Que você sozinho está perdido, que precisa de Jesus. Venha a Ele sem prometer nada. Venha a Ele somente para dizer que você precisa Dele. Deixe que o fogo do Espírito consuma sua vida passada, acabe com as coisas erradas. No fogo do Espírito, renasça para uma nova experiência. É isso que Deus está querendo fazer com você porque já o fez com tantas pessoas ao longo da vida.

E eu lhe pergunto, até onde você terá que cair para entender que precisa de Jesus? Até onde você terá que descer para entender que está fugindo de Jesus? Ele quer você como criança para transformá-lo num gigante. E agora, aí onde você estiver, abra seu coração e entregue sua vida a Jesus. Você tem lutado contra a voz de Deus? Está sentido sua vida tornar-se em pedaços? Entregue-se a Jesus agora.

ORAÇÃO

Pai querido, Te agradecemos pelas pessoas que tomaram sua decisão hoje. Elas estão reconhecendo que são crianças. Precisam de Ti. Toma-as em Teus braços. Levanta-as, conduze-as, faze-as crescer na vida cristã. Perdoa-lhes o passado, transforma-lhes seu presente, mostra-lhes um futuro maravilhoso. Toma-as em Teus braços e, dá-lhes as boas-vindas ao Teu Reino. Em nome de Jesus Cristo, Amém.

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